
PR. JOSÉ ALDOIR TABORDA
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Nascido num lar católico, José Aldoir Taborda era um jovem devotado às atividades religiosas, sendo Sacristão e grande cooperador, todavia seu coração não entendia claramente o evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo. Um dia foi convidado para um culto de celebração, ouvindo pela primeira vez que "a salvação não é produzida por uma religião, mas pode ser recebida pela graça de Deus, quando se crê no sacrifício de Jesus". Seu grande conflito interno era com a adoração do Cristo morto, enquanto se ouvia que Cristo estava vivo e podia falar conosco.
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Após várias experiências com Deus, com a idade de 20 anos, converteu-se ao evangelho no ano de 1972, enquanto assistia um culto numa pequena igreja no interior do Rio Grande do Sul, onde ouvindo uma mensagem em Alemão, mesmo sem entender qualquer palavra deste idioma, sentiu grande atração pela pessoa de Jesus para quem entregou sua vida completamente!
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Em 1976 recebeu o chamado divino, indo para o Seminário no ano seguinte, sendo ordenado ao ministério em 1981. Seu ministério pastoral iniciou-se na cidade de Tatuí-SP e depois, liderando a Equipe Integração. Casou-se em 1982 com Leda Elanir de Souza Costa e, a partir daí, iniciou toda a sua trajetória ministerial.
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Em 1983, juntamente com o missionário Bertil Ekstrom trabalhou na implantação do Seminário Teológico Batista Independente (STBI) - Extensão Sul, na cidade de Cachoeirinha- RS. Em 1984 nasce sua primeira filha, Aline, na cidade de Porto Alegre-RS. Em 1986 foi enviado ao campo missionário, indo para na Angola, onde fundou o Seminário Teológico Batista Angolano, na cidade de Huambo. Nessa época, Angola enfrentava os rigores da guerra interna provocada pela implantação de um sistema de governo marxista leninista. Essa filosofia era totalmente antagônica à pregação do evangelho e o governo divulgava o plano de acabar com toda expressão religiosa em 50 anos, sendo por isso limitada a liberdade de pregar o evangelho fora das quatro paredes do templo, sendo que a transgressão desse princípio acarretaria prisão ou a expulsão do país, no caso de estrangeiros. Mesmo nesse ambiente conturbado, a família foi agraciada com sua segunda filha, Renata, cujo nome significa 'renascida', no ano de 1987, na cidade de Huambo-Angola.
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Ao retornar ao Brasil em 1988, assumiu a função de Secretário de Missões da Convenção das Igrejas Batistas Independentes (CIBI) e voltou a trabalhar no Seminário em Cachoeirinha-RS, instituição a qual assumiu a direção em 1992, trabalhando também na Igreja Betel de Esteio-RS e posteriormente na organização da Igreja Batista Shalom, em Sapucaia do Sul-RS.
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Em 1998 um novo projeto missionário na área de educação teológica o levou ao Paraguai, onde permaneceu por 6 anos, contribuindo para a fundação do Seminário Teológico Bautista Betel de Coronel Oviedo e atuando como Presidente da Convenção daquele país e também na plantação de várias igrejas, com destaque especial para as localidades de Caaguazu e Calle San Francisco.
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Regressando do Paraguai em 2004, tornou-se diretor do STBI Campinas-SP, e posteriormente assumiu a função de Secretário Executivo da CIBI e finalmente Secretário de Missões da mesma instituição.
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Deixando as atividades nacionais pela CIBI, o mesmo entregou-se ao ministério pastoral, indo primeiramente para a cidade de Marechal Cândido Rondon-PR em 2009, onde pastoreou um pequeno e abençoado grupo de pessoas na Igreja Batista Independente, vindo, em 2012 para a Igreja Batista Independente de São José-SC, onde permanece até hoje, sem perder o seu grande amor pelo ensino da Palavra e pelo cuidado de pessoas.
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Pr. Taborda é gaúcho, gremista, natural de Ajuricaba- RS, casado com Leda Elanir, pai de duas filhas, Aline e Renata e avô do Theo e da Izzie. Gosta de ler, escrever, de um bom papo, contar histórias e anedotas.
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Ser pastor na Igreja Batista Independente de São José, afirma, é uma grande bênção. Uma igreja de pessoas comprometidas com a Palavra de Deus, que busca profundidade bíblica enquanto desfruta de uma comunhão maravilhosa. E isso constitui sua grande realização pessoal e a tranquilidade de poder dizer como o salmista: "Quão bom e agradável é viverem unidos os irmãos" (Sl 133.1).
